domingo, 25 de novembro de 2012

Modelo de Economia Capitalista e os Sistemas Educativos


A Evolução dos Sistemas educativos situa-se num processo acelerado de integração económica a um nível mundial, no qual se inclui a união europeia. Durante as últimas 5 décadas os sistemas educativos têm vindo a viver em função da economia, num modelo de economia capitalista. São as nações chamadas de industrializadas que lideram os principais fatores mundiais de crescimento: capital, ciência e tecnologia, trabalho qualificado, mercados de bens e serviços, concepção de gestão num modelo referenciado co o politicamente correto.
Este modelo trouxe consequências profundas para o sistema educativo nomeadamente: “ paradoxo de uma abundância de trabalho confrontada com a escassez de emprego; aumento da exclusão social e o agravamento da marginalidade e a lentidão na adaptação das instituições europeias aos setores de economia e sociedade. Estas consequências do modelo económico interferem diretamente com o futuro dos sistemas educativos, invocando uma análise/ reestruturação ou até mesmo substituição (como referiu Bill Gates) dos sistemas educativos tradicionais.
São várias as razões que levam à insatisfação deste modelo. A primeira diz respeito à contínua elevada faixa de insucesso na escolaridade básica nas sociedades consideradas desenvolvidas;  Baixos níveis de empregabilidade para indivíduos que possuem graus académicos elevados constituem também uma insatisfação, os limites do estado constituem uma condicionante para a gestão dos serviços educativos, por último, sendo a escola uma “esféra pública de ação comunitária”, esta não reflete a sua verdadeira natureza, pois, como refere Carneiro (1994):  “Nesta cidade democrática revigorada a regra do governo de maioria acolhe a natural expressão das minorias enquanto cada grupo minoritário aprende a conter os impulsos centrifugadores e fragmentários de se constituir necessariamente em nação soberana afirmada por oposição militante a todas as vizinhanças”.

Referências bibliográficas:
 CARNEIRO, Roberto; A evolução da economia e do emprego. Novos desafios para os sistemas educativos no dealbar do século XXI;1994.
CANÁRIO, Rui; A Escola e a Abordagem Comparada. Novas realidades e novos olhares.
Imagem retirada de:



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Relação Sistemas Educativos e Sociedade

        O esquema tenta apresentar de uma forma simplificada a origem das mutações sociais e a necessidade dos sistemas educativos acompanharem evoluções.
É bem conhecida por todos nós a relação que existe entre a Ciência a Tecnologia e a Sociedade (CTS), bem como as relações que se estabelecem entre cada uma delas. Neste esquema apresento apenas as relações que a tecnologia e a ciência provocam na sociedade, transformando-a e alterando-a ao longo dos tempos – mutações sociais. É através da educação que é possível garantir o desenvolvimento humano no domínio das várias áreas.
    Um indivíduo adquire competências que o tornam capaz de progredir uma carreira profissional e/ou entrar na sociedade com capacidades de se ajustar às diferentes realidades através dos diferentes sistemas educativos começando pelo obrigatório, no sistema português, o Ensino Básico.
       Ora, com todos os avanços exponenciais da tecnologia e da ciência a que a sociedade está exposta, os sistemas educativos não só devem estar atentos às mutações sociais como, também, devem interagir de forma próxima com os avanços da tecnologia e da ciência.